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60% dos brasileiros estão insatisfeitos com a gestão do país

A reforma política, aliás, foi bastante discutida durante a campanha à reeleição de Dilma Rousseff e se tornou uma das principais propostas de seu governo. O projeto foi deixado de lado pela presidente, mas a sociedade está mostrando que continuará em busca dessa e de outras mudanças.

Para o presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Marcos Souza, as manifestações mostram que a gestão do país não está de acordo com os anseios da população e que os protestos são meios democráticos e legítimos de demonstrar insatisfação. “Não obtivemos respostas efetivas por parte do governo em relação às manifestações de 15 de março, então fomos novamente às ruas reforçar o anseio por mudanças. A população seguirá reivindicando melhorias até sentir algum resultado”, diz.

Apartidárias, a AEMFLO e CDL-SJ apoiam os manifestos pacíficos e encorajam a todos que compartilham do sentimento de transformação. Dentre tantas bandeiras, a classe empresarial levanta a necessidade urgente de ordem e progresso nos ajustes fiscais com redução de gastos públicos, na punição dos corruptos em todas as esferas, a reforma tributária, as reformas política e eleitoral e a ética em toda atuação política. 

Reforma política e eleitoral

A diretoria executiva da AEMFLO e CDL-SJ, representantes de mais de quatro mil empresas associadas, que envolve cerca de 75 mil pessoas indiretas da Região Metropolitana de Florianópolis, defende o fim do financiamento empresarial das campanhas e limite de valores para doações de pessoas físicas. Hoje, o sistema eleitoral brasileiro permite uma modalidade de financiamento misto de campanha, onde empresas e pessoas físicas podem realizar doações, sem um limite de valor para cada doação, de acordo com as regras do Tribunal Superior Eleitoral.

A AEMFLO e CDL-SJ acreditam que o fim das coligações nas eleições proporcionais para o legislativo tende a acabar com a distorção de se votar em um partido e eleger alguém de outro. Desta forma, os partidos buscarão candidatos viáveis, dialogando com as bases. A campanha aborda também o voto distrital misto, em que o político será mais comprometido com a sua própria região, pois como o Estado e o município são divididos em distritos, os candidatos buscarão votos somente em sua residência eleitoral. O voto misto propõe ao eleitor ter dois votos para cada cargo, um para uma lista fechada e outro para um candidato do seu distrito. Assim, o número de vagas é dividido pela metade entre listas e candidatos individuais.

As entidades apoiam ainda a verticalização das eleições para que as disputas de cargo, de vereador a presidente, ocorram em uma mesma data, tornando o processo menos desgastante para a população e acabando o abandono de políticos já eleitos para disputar outras vagas; ampliação de mandato para cinco anos, para que o político tenha mais tempo para tirar suas propostas do papel; o voto facultativo, para que o eleitor sinta-se mais decidido ao exercer o papel e a independência dos poderes, acabando com a ida dos legisladores para ocupar vagas no executivo.

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