
Convidado para um painel sobre associativismo, Conrado Filho falou sobre a atuação dos sindicatos patronais nas suas bases territoriais , com foco nas negociações coletivas. “Foi um espaço aberto à troca de experiências, vindas de diversas regiões do país”, disse o empresário, que é presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas da Grande Florianópolis. “Foi possível constatar que o componente político ainda é determinante para o sucesso ou o fracasso de determinada negociação, fazendo com que em alguns momentos – dependendo da linha de atuação de cada sindicato – as negociais sejam tranqüilas e rápidas e, em outros, complicadas e desgastantes”.
Ele disse que está havendo um esvaziamento das negociações coletivas em razão da adoção de leis federais para a solução de problemas pontuais. “Não podemos, por causa de deficiências regionais, adotar regras que imponham modificações em nível nacional nas relações entre capital e trabalho”, observou.
TEMAS PRINCIPAIS – Nos dois dias de discussões, o 3º ENAI tratou de cinco grandes temas: inovação e produtividade na indústria; sistema trabalhista e impactos na competitividade industrial; tributação e os desafios para a indústria; infra-estrutura e meio ambiente; além da inserção internacional da economia brasileira.
Diversos nomes de peso participaram dos debates, entre eles o vice-presidente da República, José Alencar, os ministro da Economia, Guido Mantega, e da Educação, Fernando Haddad, do Trabalho, Carlos Lupi, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes; da Câmara, Arlindo Chinaglia; e do Senado, Garibaldi Alves.
Mais informações sobre o encontro: www.cni.org.br/encontrodaindustria