Apesar da crise europeia e do recente mau momento da indústria nacional, o país apresenta bons sinais de recuperação e com expectativa de crescimento. A razão desse otimismo são os números que apontam a recuperação da indústria, o aumento da renda e o crescimento do emprego.

A massa salarial nas principais regiões metropolitanas do país cresceu 6,2% no primeiro trimestre de 2012 em relação ao mesmo período de 2011. O movimento do comércio varejista aumentou 9,8% em maio de 2012, também em comparação ao mesmo período do ano anterior. A indústria apresentou um crescimento nos três primeiros meses de 2012, após nove meses de retração. Entre abril de 2011 e abril de 2012, o país criou 1,3 milhões de empregos. Esses indícios de prosperidade têm relação direta com o aquecimento do mercado interno e com os pacotes de incentivo à economia, lançados pelo governo federal.

Mantendo a linha de incentivos, o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) anunciou no fim de maio um corte de juros e ampliação do programa Progeren, voltado para a indústria de transformação. No início de junho, a caixa econômica federal ampliou de 30 para 35 anos os financiamentos habitacionais nos imóveis de até R$ 500 mil, medida que visa aquecer o setor de construção civil e, ainda neste mês, será encaminhado à Câmara um projeto de lei que altera a Lei de Responsabilidade Fiscal e permite aos governos aumentar suas dívidas e abrir mão de impostos para incentivar o setor privado.

Fonte: Revista IstoÉ