Sibutramina sobrevive às proibições da Anvisa

A determinação se baseou em relatório do diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano. Segundo ele, estudos internacionais indicam baixa eficácia desses inibidores de apetite na perda de peso e geram riscos à segurança do paciente. O relatório apresentado durante a reunião mostra que o uso dos anfetamínicos está baseado na prática clínica, que é o tipo de avaliação menos consistente e menos segura segundo os padrões atuais para registro de medicamentos. Com relação à Sibutramina, a decisão da Anvisa, por três votos contra um, foi de manter o medicamento no mercado com a inclusão de novas exigências e mais restrições para o uso do produto.

A resolução, aprovada na semana passada, foi publicada pela agência no "Diário Oficial da União" desta segunda-feira, (10). De acordo com ela, as farmácias terão 60 dias para retirar das prateleiras os três medicamentos proibidos, e o uso da Sibutramina deverá ser realizado pelo prazo máximo de dois anos. Os médicos também não poderão receitá-los para que sejam preparados em farmácias de manipulação e o paciente junto com o médico deverão assinar um termo de responsabilidade. O documento deverá ser apresentado na hora da compra do medicamento.

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