Os cursos nas áreas de meio ambiente e sustentabilidade estão crescendo cada vez mais no país. Atualmente, há cerca de dois mil nesses segmentos. A Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) afirma que 59% das empresas brasileiras pretendem aumentar as contratações na área ambiental até 2020. Os denominados empregos verdes respondem por 6,6% de postos de trabalhos no Brasil.
Segundo pesquisa da Firjan, o crescimento dos empregos verdes cresceram quase 27% de 2006 a 2010. Entre as profissões mais valorizadas, estão a de biotecnologista, engenheiro ambiental, técnico ambiental, engenheiro florestal e gestor ambiental. Os salários médios variam de R$ 4.500 a R$ 12.980.
Um estudo formulado pelo Leat (Instituto de Estudos Avançados Interdisciplinares), sob coordenação do professor de arquitetura da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) Carlos Antônio Leite Brandão, projeta as profissões necessárias para as próximas décadas. Entre os destaques, está o trabalho de lixólogo, um gestor de resíduos que terá a função de organizar o lixo no espaço urbano.
A profissão foi levantada devido a crescente demanda de lixo, incluindo o atômico. Há previsão ainda de cursos como gestor de energia e de águas. A implantação de um curso para a criação de nanorrobôs, que serão utilizados dentro do corpo humano para desentupir veias e outros tratamentos, também é estimada. Ao todo, 82 novos cursos foram projetados. Gestor de violência, de calamidades, de epidemias são outras profissões que deverão surgir.
Fonte: Portal Administradores