MJ prorroga consulta sobre reforma política até 15 de novembro

A Secretaria de Assuntos Legislativos (SAL) irá recolher as sugestões e formatar o texto final. “Essa é uma oportunidade de as pessoas se manifestarem. Não faz sentido ter uma reforma imposta. A democracia tem de ser construída pela sociedade”, observa o secretário Pedro Abramovay.


Segundo o secretário, são três os pontos mais importantes da proposta do governo: financiamento público de campanha, lista fechada de candidatos, na qual o partido indica os nomes e a ordem em que eles aparecerão na cédula de votação, e restrição à candidatura de políticos que tenham sido condenados em segunda instância. Eles não poderão concorrer a cargo eletivo.


Em defesa da proposta, Abramovay afirma que o fim do uso de recursos privados em campanhas vai diminuir a influência econômica nas eleições e no exercício dos mandatos. Já a lista fechada acabaria com uma distorção do modelo atual.


“O eleitor é induzido a escolher um candidato, mas o voto vai, na verdade, para o partido, ajudando a eleger várias outras pessoas que ele não conhece”, aponta. “Queremos tornar o sistema mais imune ao poder econômico e mais representativo da sociedade”, completa.


Participe


Os temas que estão em consulta pública são os seguintes: lista fechada de candidatos, financiamento público exclusivo, fidelidade partidária, inelegibilidade, regras para coligações e cláusula de desempenho.


Para conhecê-los ou enviar sugestões, clique aqui. Quem preferir enviar contribuições por carta pode remetê-las para o endereço: Ministério da Justiça (Esplanada dos Ministérios, Bloco T, sala 434, edifício sede, CEP 70064-900, Brasília-DF).

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