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Empresários calculam os prejuízos causados pela greve

06/06/2012

Foram três dias de greve, de pontos de ônibus lotados em vão, de trabalhadores não podendo ir trabalhar, ou chegando atrasados no expediente e de prejuízos significativos para as empresas, que agora param e calculam as perdas.

No setor de serviços, o conselheiro da AEMFLO e CDL-SJ, Roberto Paiva, representante da empresa Kronos Segurança Privada, conta que a empresa tem mais de 1.100 funcionários – desse quadro, 80% dependem de ônibus para ir trabalhar. “Tivemos um prejuízo muito grande, pois tivemos que locar carros de terceiros ou vans; alguns funcionários não tiveram como chegar ao trabalho, mas o prejuízo maior foi a insatisfação do cliente na prestação de serviços durante a greve dos ônibus”, declara.

Para Paiva, os municípios deveriam ter se preparado com antecedência, já que a greve foi avisada, além de ter cumprido a lei que prevê frota mínima de ônibus trabalhando. “É preciso preparar uma alternativa municipal que atenda a demanda, sem ficarmos dependendo da negociação de uma greve, pois ficamos à mercê de um problema desses”, finaliza. No comércio, a proprietária da M.G Presentes e Bolsas, Sandra Rossi da Silva, diz que o prejuízo ainda seria pior se a greve tivesse sido na primeira quinzena do mês, época em que os funcionários recebem o salário.

Durante os três dias de paralisação total dos ônibus (28, 29 e 30 de maio), cerca de 400 mil pessoas foram atingidas e o prejuízo no comércio josefense chegou a 65% nas vendas. O presidente da AEMFLO e da CDL-SJ, Tito Alfredo Schmitt, lamenta os prejuízos e a falta de planejamento dos municípios para a prevenção da greve. “Esperamos que no próximo ano, as medidas sejam tomadas previamente para que a greve seja evitada bem como os prejuízos para a população”, declara.
 

06/06/2012

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