É hoje: Vereadores votam o aumento das cadeiras em segunda discussão

Em entrevista a um veículo da região, o vereador Chico Silvy (PT) afirma que continuará votando a favor do projeto, mesmo contra a população. “A população está alijada e não tem compreensão”, disse. Já o vereador Tetê (PDT), um dos autores do projeto, disse que seria importante ouvir a população, mas não soube responder o porquê não houve audiências públicas. 

Aumento dos gastos públicos

O repasse para 13 ou para 19 vereadores são os mesmos 6%, no entanto aumenta-se gastos com a estrutura de trabalho, com pessoas e equipamentos – como aconteceu na Câmara de Florianópolis, que aumentou o número de vereadores e está enfrentando dificuldades desde o ano passado. A Capital teve, inclusive, que mudar os horários das sessões ordinárias que aconteciam à noite para de tarde, para evitar o pagamento de horas extras aos funcionários. Além do aumento de recursos e sobrar menos para serem devolvidos ao executivo para investir em educação, infraestrutura, saúde e segurança, mais cadeiras na Câmara não garantem a representatividade, pois a região não tem o voto distrital.

A população e entidades de classe estão se mobilizando para lotarem a Câmara na noite de hoje e evitar que os vereadores legislem em causa própria. A AEMFLO e CDL-SJ enviarão um ofício ainda hoje ao Plenário, com cópia de todas as inserções na imprensa sobre o assunto como apelo aos parlamentares para repensarem e representarem a vontade popular.

 A equipe de reportagem das entidades foi às ruas de São José ouvir a população e gravou um vídeo. Assista:

O vice-presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Victor Alexandre Souza lamenta: “nossos representantes não estão ouvindo as manifestações populares, que são contra o aumento dos vereadores sem o amplo debate. Precisamos repensar o sistema político eleitoral brasileiro”.
 

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