Durante o encontro, o integrante da CSA, Nefhar Borck, lembrou que os oceanos constituem dois terços da superfície terrestre e que é preciso tomar medidas urgentes para protegê-los. Ele refletiu ainda em como é possível o convívio harmônico entre os oceanos e o desenvolvimento sustentável. Foram, então, discutidas inúmeras possibilidades de como o mar de São José pode ampliar os diversos segmentos na cidade, como a náutica, a maricultura, o turismo, a gastronomia, o transporte marítimo, entre outros.
O presidente da Acatmar (Associação Náutica Catarinense para o Brasil), Leandro Ferrari, levantou a necessidade de um estudo mostrando como o mar de São José pode ajudar cada setor. O superintendente da Fundação Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de São José, Moacir da Silva, destacou que é preciso avançar na maricultura, incentivando a colônia de pescadores “É uma das variáveis que pode potencializar as questões práticas e produtivas”, diz ele, ressaltando ainda que o turismo faz parte da economia e engrossa outras estatísticas do desenvolvimento de São José.
A coordenadora da CSA, Cristine Cabral, destaca que o fato de entidades importantes se reunirem para discutir o tema já é um avanço. “O encontro foi muito positivo e dele surgiram diversas ideias, que contemplam os mais diferentes setores. Todos entenderam que a integração das entidades é primordial para o desenvolvimento do turismo, náutica, lazer, maricultura e entre tantas outras atividades”, revela.
O debate também contou com representantes da Fundação Municipal de Cultura e Turismo de São José, Projeto Bandeira Azul, Grupo de Trabalho de Turismo Náutico de Santa Catarina, Projeto Tamar, Sebrae e ACIF.
