O site da AEMFLO E CDL-SJ utiliza cookies, pequenos arquivos, para aprimorar a navegação do site e também para saber mais sobre os visitantes que acessam a página. Por respeito ao princípio da autodeterminação informativa, ao entrar no site o usuário poderá definir previamente suas preferências de cookies. Para saber mais sobre cada tipo de cookie, recomendamos o acesso ao site allaboutcookies.org para auxiliar na decisão sobre quais cookies deseja permitir. Para definir as preferências de cookies, clique em "configurações".

Configurações avançadas de cookies

Governo realiza mudanças para conter alta do etanol

Em cinco dias um pacote de ações foi anunciado pelo governo com o objetivo de derrubar os aumentos e estimular a produção. Uma delas é reduzir a tributação das usinas de cana-de-açúcar produtoras de etanol, diminuindo a cobrança do Pis/Cofins, e também utilizar  recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para financiar o tratamento e a renovação de canaviais, o que deve atrair mais investidores e contribuir com os produtores utilizando as taxas de juros mais baixas.

Outra medida tomada pelo governo, decidida na última segunda-feira (29), foi reduzir de 25% para 20% o teor de álcool anidro misturado à gasolina vendida nos postos do país. A decisão do ministro Edison Lobão (Minas e Energia), passa a vigorar a partir do dia 1º de outubro, enquanto for considerada necessária pelo governo para evitar escassez do álcool. O governo quer importar etanol dos Estados Unidos, mas o fechamento de novos acordos de importação não é tão simples. Se os preços no Brasil caírem no período entre a saída do navio dos Estados Unidos e a chegada ao país, a diferença pode ficar mais curta. O combustível leva mais de 30 dias para que complete o percurso até aqui. A diferença de especificação entre os dois produtos também torna a operação mais complexa, pois quando chega ao país, o álcool tem que ser reprocessado para atender às exigências brasileiras.

O proprietário do Posto Puel, empresa associada à AEMFLO e CDL-SJ, Saulo Puel, trabalha há 10 anos no setor de combustível e esta foi a maior queda que já viu no estoque de Etanol. “No último ano a venda do etanol caiu 90%, antigamente eu vendia dois mil litros do combustível por dia, hoje vendo 100 litros no máximo. Acho que o governo incentivou bastante a compra de carros flex e consequentemente o uso do etanol, porém não conseguiu cumprir a promessa de ser autossustentável em álcool.  Agora, com a questão da importação do produto dos Estados Unidos, acredito que seja uma saída, mas depende da política internacional de preços. E esperamos que funcione”, afirma.

Com informações do Portal Folha e Valor Econômico

 

Compartilhe

NEWSLETTER

Inscreva-se e receba nossas atualizações

    © 2025 - AEMFLO E CDL-SJ - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. DESENVOLVIDO E OTIMIZADO POR WEBi