Os bons resultados de criação de empregos em São José em 2021 foram destaque pelo setor de serviços. Fora a Capital e Joinville, São José foi a 3ª cidade que mais criou vagas em Santa Catarina e a 31ª do Brasil. Foram gerados 72.478 empregos na cidade contra 60.901 desligamentos, gerando o saldo positivo de 11.577 postos de trabalho, com uma variação de 10,94%. Se comparar com 2020 quando o saldo de emprego foi de 4.603, houve um crescimento de 151%. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Individualmente, São José é também uma das cinco cidades catarinenses que despontam no rol das 40 que mais geraram empregos no Brasil em 2021. São elas: Florianópolis (25ª), Joinville (26ª), São José (31ª), Blumenau (34ª) e Itajaí (38ª).
De acordo com os números do Caged, agosto foi o melhor mês do ano em São José com um saldo de 1.975 empregos gerados. Um dos responsáveis pelo avanço dos números de empregos em São José foi o setor de serviços. Ao todo foram 8.259 vagas ocupadas para área. Na sequência, o Caged apontou o comércio com 1.981 e a indústria com o saldo de 1.576 vagas ocupadas. O setor da construção foi o único que apresentou um saldo negativo na cidade de 236 vagas, ou seja, o número de desligamentos de empregados foi superior ao de admitidos.
Melhoria no ambiente de negócios em São José
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação de São José, Marcelo Fett, as ações pensadas no curto, médio e longo prazo garantiram o crescimento do número de oportunidades de emprego. “Criamos algumas condições para melhorar o ambiente de negócios na cidade e a consequência natural é o aumento da atividade econômica e, por conseguinte, a geração de emprego e renda para população”, avaliou.
Fett lembrou a implantação do programa Avança São José que fixou regras para o ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) e a digitalização dos pedidos de emissão de alvará de funcionamento em formato online para mostrar o crescimento da geração de emprego na cidade.
Estratégia é focar na qualificação do emprego
De acordo com Marcelo Fett, o próximo desafio da administração é a busca da qualidade do emprego. O secretário salientou que o levantamento do Caged apontou um dado preocupante, a redução de poder de compra do trabalhador que caiu em torno de 5,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. “Por mais que as pessoas estejam trabalhando, o fato é que as pessoas estão ganhando menos e isso é um grande desafio”, afirmou o secretário Desenvolvimento Econômico e Inovação de São José.
Segundo ele, a estratégia nesse segundo momento, é basicamente trabalhar na qualificação da atividade econômica, ou seja, fomentar a atividade de inovação que pagam os melhores salários no Estado. A renda média das pessoas ocupadas em SC no passado ficou em R$ 2.817, enquanto o salário médio das pessoas que trabalham, por exemplo, no setor de tecnologia está em torno de R$ 4 mil. “Criamos programas como o Geração do Futuro trabalhando a qualificação para que essas pessoas possam acessar esse emprego que paga melhor”, comentou.
Fonte: ND Mais.
