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Volta da CPMF é o reflexo do descaso com a gestão pública

20/01/2016

O presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Marcos Souza, afirma que a CPMF não resolverá o problema e será apenas mais um paliativo às contas públicas. “Precisamos resolver o problema da ineficiência da gestão pública com mudança de atitude, reduzindo drasticamente os cargos comissionados, a maioria com elevados salários e pouca competência técnica para uma gestão eficiente da aplicação do dinheiro público, com a valorização dos técnicos concursados e aprimoramento do controle da aplicação dos recursos. A volta da CPMF é uma falácia, pois já pagamos uma das maiores cargas tributárias do mundo, sem ver retorno em serviços públicos de qualidade”, revela.

Em setembro do ano passado, a presidente enviou ao Congresso uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que estabelece a cobrança. Pela proposta, será cobrada uma alíquota de 0,2% sobre todas as transações bancárias de pessoas físicas e também de empresas, como saques em dinheiro, transferências, pagamento de fatura de cartão de crédito e pagamento de contas via boleto. A vigência pretendida do tributo será até 2019. A CPMF já vigorou no Brasil de 1996 a 2007.

Desde então, a população tem se manifestado contra a proposta, pois já está sendo afetada com constantes aumentos da carga tributária nos serviços e produtos pelo governo, como os eletrônicos e as bebidas, que foram reajustados em dezembro. As entidades de classe também se posicionaram contra a CPMF, alegando que o imposto punirá ainda mais a sociedade.

Com informações da Agência Brasil

20/01/2016

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