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Transporte Marítimo: uma alternativa para o caos

03/04/2012

Em uma ação conjunta, os municípios de São José, Palhoça e Florianópolis dão sinais de que sairá do papel o projeto que prevê a integração do transporte marítimo na região da Grande Florianópolis. O governo estadual também está apoiando e, segundo o secretário de Infraestrutura do Estado, Valdir Cobalchini, o edital deve sair ainda este ano. O projeto aparece como alternativa frente ao trânsito caótico e ao transporte público que não supre a necessidade populacional.

Todos os municípios envolvidos são favoráveis à implantação, mas jogam a responsabilidade ao governo Estadual. De acordo com Cobalchini, o assunto está na agenda governamental e é prioridade absoluta. Em 60 dias, deve ser lançada a licitação. O secretário garante que o Estado não vai tocar o projeto sozinho. “Haverá conversa com os municípios interessados”, afirma.

Para diretor do setor de Prestação de Serviços da AEMFLO e da CDL-SJ, Zamir Pedro Pereira, o transporte marítimo não é a solução, mas reconhece o projeto como um atenuante da situação caótica de mobilidade urbana. “A pouca infraestrutura é evidente na nossa região e o transporte marítimo é uma medida paliativa. É algo que precisa ser feito. A população deve acompanhar o andamento desse projeto para garantir a qualidade desse transporte público alternativo. Pontos de embarque e desembarque precisam ser acessíveis a população e a integração entre municípios da Grande Florianópolis deve ser priorizada”.

Com as licenças ambientais da Capitania dos Portos e da Fatma (Fundação do Meio Ambiente), o projeto será analisado por uma assessoria jurídica da SPU (Superintendência do Patrimônio da União). A análise passará, ainda, por Brasília, que avaliará o total de áreas a terem concessão de uso pelos municípios. Depois dessas etapas concluídas, uma portaria será publicada e o serviço poderá ser iniciado. O tempo médio para que o processo burocrático seja finalizado é de 90 dias a partir da entrega do documento.

Com informações do Diário Catarinense

03/04/2012

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