Essa é uma das características da “São José Cidade Digital”, que após 20 meses do anúncio, estão operando cinco dos 18 projetos programados pela prefeitura municipal.
Frota legal, que controla por um sistema de gerenciamento a utilização da frota municipal, economiza com taxas e combustíveis; Outsourcing de impressão, que terceiriza impressoras, copiadoras, aparelhos de fax e scanners; Sistema de telefonia e comunicação, que consiste na contratação de cinco centrais telefônicas que suportam comunicação via Voip e permitem a conexão com outras unidades do município; Portal de compras eletrônicas, que disponibiliza alguns processos licitatórios por pregão eletrônico; Controle de acesso e ponto eletrônico, que permite o acesso de pessoas e veículos às unidades da prefeitura, assim como o acompanhamento da frequência dos funcionários.
A meta é que até 2012 a cidade alcance o melhor nível, da América do Sul, em serviços online aos cidadãos. Outros três projetos estão em fase de implantação, o Sistema de geoprocessamento, que vai integrar o cadastro imobiliário com dados dos cartórios e possibilitará a atualização do IPTU e análise do consumo de água e luz; Sistema de infraestrutura e comunicação sem fio que integrará os serviços e órgãos da prefeitura e poderá ser usado para expandir sinal de internet sem fio para a comunidade; Inclusão digital, com a implantação de 19 Catis (Centro de Acesso a Tecnologias para Inclusão), com 400 computadores para cursos de capacitação em informática e acesso à internet pela população.
Os outros dez projetos restantes estão em fase de licitação: Monitoramento eletrônico das escolas; Integração no sistema de ensino; Prontuário e controle de serviços da saúde pela internet; Emissão de nota fiscal de serviço eletrônica; Biblioteca eletrônica de documentos e leis; serviços online e personalizados para o cidadão; Controle eletrônico de processo; Monitoramento de gestão; Comunicação instantânea fechada e Cartão cidadão para benefícios sociais.
Para o diretor de Tecnologia da Informação da AEMFLO e CDL de São José, Ewerton Luis Alves, pelo que o projeto se propõe é algo que só tende a trazer benefícios, mas existem algumas lacunas que ainda não estão preenchidas e devemos fiscalizar. “Como as pessoas terão acesso à internet? Será necessário fazer o cadastramento? Quais sites poderão ser acessados? São alguns dos questionamentos que precisamos fazer. Também devemos ficar atentos com as informações enviadas às pessoas cadastradas junto à prefeitura para não caracterizar propaganda política”, analisa.