A terceirização de serviços qualificados é uma alternativa para as empresas terem uma relação de parceria a fim de ampliar os negócios. O procedimento deve ser considerado por razões físicas, financeiras e tecnológicas para a otimização da produtividade.
Terceirizar não significa transferir ou desvencilhar-se de encargos diretos, indiretos ou fiscais e tributários. “A empresa não deve delegar responsabilidade sobre os produtos e serviços produzidos pelos terceirizados e sim oferecer condições de rentabilidade dos negócios, de forma que o terceirizado possa manter-se atualizado e com possibilidades de expansão organizacional”, alerta o consultor de empresas Carlos Mussi.
Segundo Mussi, a parceria não pode levar em conta a necessária geração de economia. E sim considerar a possibilidade de expansão da capacidade produtiva, prestação de serviços e o fortalecimento da sua competitividade no mercado.
Recomenda ainda que as atividades de pesquisa e inovação tecnológica devam ser preservadas no domínio das empresas, assim como a área de relacionamento direto com clientes existentes e potenciais. No mais, quaisquer outras atividades meio ou fim podem ser submetidas ao processo de terceirização parcial ou total.
O proprietário da Yellow Multipress, Ricardo Dias Marques, terceiriza caminhão munck para instalação de estruturas metálicas e aplicação comunicação visual realizada pela empresa. “É uma opção para economizar. Não utilizamos o veículo com tanta frequência, por isso terceirizamos. Considero a terceirização também como um período de experiência para analisar e, futuramente, entrar em um novo nicho de mercado”, relata.