Com intuito de mostrar cases de sucesso de associativismo e expansão de negócios no setor da cal, a Associação Brasileira de Produtores de Argamassa Branca Intermediária (Abpabi) trouxe até seus associados, na quarta-feira, dia 27 de agosto, uma palestra com membros da Diretoria da Associação de Produtores de Derivados de Calcário (Apdc) de Curitiba.
Na palestra gratuita realizada na sede da AEMFLO e CDL-SJ, em São José, foram apresentadas informações e estimativas da associação paranaense, que congrega hoje grande parte dos produtores da cal do estado vizinho.
Para os participantes, o evento foi uma oportunidade para que os empresários trocassem experiências com os associados da Abpabi, mostrando conquistas e problemas do movimento associativista do setor.
Segundo Alzemir Gulin, empresário do setor de produção de cal e presidente da associação, o produto passou por uma fase bastante difícil no Paraná, nos anos 90, em que a qualidade foi substituída por preço. Com isso, a Apdc foi criada para recuperar os valores do setor produtor e barrar a adulteração da cal na região.
De acordo com o engenheiro civil e secretário executivo da Apdc, Fábio Pini, a valorização do produto se deu através de um pacto entre 20 empresas, que se comprometeram a não adulterar o produto.
Junto aos acordos entre empresários do setor, a entidade de classe agregou ações de marketing para combater a cal adulterada, o que gerou grandes resultados. Ao final de 2007, os índices estavam mudados: a cal passou a ter 95% de conformidade, contra 80% de não conformidade no início dos programas.
Hoje a Apdc já alça vôos maiores e pretende se tornar uma entidade nacional e não estadual, o que poderá provocar até mesmo a inclusão da Abpabi e outras entidades de classe do setor em seus trabalhos.