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Sem respostas, empresários voltam a cobrar infraestrutura entre os bairros da Região Metropolitana

22/04/2015

Não é de hoje que a Região Metropolitana de Florianópolis sofre com a mobilidade urbana. Os moradores que precisam se deslocar de um município para outro enfrentam filas diárias, perdendo um bom tempo no trânsito. Mas desde que a Região Metropolitana foi instituída no ano passado, as cidades podem pensar em uma solução conjunta para amenizar a situação.

Em São José, a prefeitura instalou barreiras fixas de concreto ao longo da avenida Leoberto Leal, uma das mais movimentadas da cidade ainda no ano passado. A medida, mesmo que paliativa, melhorou a fluidez do trânsito. No entanto, esta avenida é integrada a outra: Marinheiro Max Schramm, no bairro Jardim Atlântico, em Florianópolis, e que precisa de adequações urgentes para dar continuidade ao fluxo entre as duas avenidas.

No final do ano passado, a AEMFLO e CDL-SJ enviaram um ofício ao prefeito de Florianópolis, César Souza Júnior; ao secretário do Continente, Dejair de Oliveira Júnior e ao secretário de Obras da Capital, Rafael Hahne, solicitando projetos e prazos para implementações de obras em Florianópolis, que produzissem reflexos positivos em São José e nos demais municípios conurbados. O secretário Oliveira Júnior foi o único que respondeu ao ofício, dizendo que o encaminharia ao Ipuf (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis), por ser o órgão responsável por essa área da cidade. Mas as entidades nunca receberam um retorno do Ipuf.

Mesmo sem respostas, a AEMFLO e CDL-SJ continuam cobrando melhorias no trânsito da região e enviaram, novamente, um ofício ao prefeito de Florianópolis e também à prefeita de São José, Adeliana Dal Pont, solicitando projetos que contribuam com a mobilidade urbana entre os municípios.

O vice-presidente de Administração da CDL-SJ, Geraldo Otto, afirma que os municípios devem trabalhar em conjunto em prol da mobilidade. “O trânsito só vai fluir completamente com a Beira-Mar de Barreiros, mas pequenas medidas, sem muito investimento, já fazem a diferença. Vimos isso no ano passado, com as melhorias na Leoberto Leal. Mesmo com as reclamações no início, surtiram efeito. Agora precisamos que Florianópolis colabore e dê continuidade às medidas feitas em São José. De nada adianta a avenida Leoberto Leal fluir e criar congestionamentos no avenida Max Schramm e também no Estreito”, analisa.

22/04/2015

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