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SC DEVE FECHAR NEGÓCIOS DE US$ 65 MILHÕES COM ÁRABES

06/11/2006

Expectativa é dobrar o volume de exportações num prazo de dois anos

A missão catarinense encerrou, neste domingo, a visitação aos três países do Golfo Arábico com a perspectiva de duplicar as exportações de Santa Catarina para a região nos próximos 24 meses. Entre apresentações e pré-contratos firmados, a projeção é fechar negócios em torno de US$ 65 milhões. Em 2005, por exemplo, foram vendidos para o Kuwait, Emirados Árabes Unidos e Catar aproximadamente US$ 70 milhões. Os resultados surpreendem pela velocidade do interesse árabe pelos produtos brasileiros, mas são vistos com naturalidade pelo grupo que conheceu de perto a região onde todos os fornecedores do mundo, dos mais variados setores, disputam uma chance para ingressar no maior mercado consumidor do momento, a Ásia. Somente até 2010, a Cidade de Kuwait, Dubai (Emirados) e Doha (Catar) devem investir US$ 200 bilhões em projetos de expansão turística e empresarial. No entanto, os catarinenses também puderam constatar que, mesmo distante e pouco conhecido nesta região, o Brasil possui uma oportunidade ímpar de negócios, pois o setor produtivo de SC tem condições de atender as mais variadas necessidades, do piso cerâmico e revestimentos às portas de madeiras, passando pelo mobiliário, material de segurança para a construção civil e torres de transmissão elétrica, entre outros. ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ Estratégia é investir mais no design ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ O que falta para avançar em outras áreas produtivas é agregar mais valor, principalmente em termos de design, para oferecer materiais diferenciados dos que são produzidos na China, mas com uma qualidade inferior à catarinense. “É preciso encarar estes países como uma oportunidade de negócios e não como concorrentes. Em escala, por exemplo, não há como competir com os países asiáticos, mas estamos abrindo um caminho sem volta para os que desejam exportar para cá”, comentou Michel Alaby, secretário-geral da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, que participou da organização da missão em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de SC (Fiesc). Entre alguns dos projetos bem encaminhados está o acordo para uma empresa catarinense refazer o piso da Biblioteca Nacional do Kuwait, com uma área de 30 mil metros quadrados. Em Dubai, três indústrias de SC pretendem fornecer todo o material necessário para decoração de 14 suítes do presidente dos Emirados Árabes Unidos, Zayd bin Sultan Al Nuhayyan, na sua residência em uma ilha particular. A transação deve envolver desde o embarque de portas e móveis de alta decoração até peças em mármore e granito. Somente esta negociação significa US$ 500 mil a SC, mas aliada aos outros contatos na área, ela pode totalizar US$ 15 milhões. Também em Dubai, uma única conversa para a venda de torres de transmissão de energia elétrica para a Arábia Saudita representará US$ 27 milhões em exportações catarinenses para a região do Golfo Arábico. E, nesta sexta-feira, em Doha, no Catar, durante a última etapa da missão, foram abertas negociações com o assessor do rei da Jordânia para novos projetos. Segundo as empresas que participaram do encontro, não há, ainda, como falar sobre detalhes, mas as perspectivas são tão ou mais promissoras do que as dos países anteriores. Já as outras companhias catarinenses que integram a missão podem alcançar a cifra de US$ 23 milhões nos próximos dois anos. “Realmente, foi um resultado acima do esperado” - disse o gerente de exportação da Madepar, de Lages, João Carlos Blunn. ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ Empresas do Estado acreditam que bons negócios devam ser fechados na área de construção civil, setor que passa por uma onda de grande expansão nos países do Golfo Arábico ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ ¨Fonte: DC por RAFAEL MARTINI/ Doha, Catar

06/11/2006

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