Antes das eleições, São José era um verdadeiro canteiro de obras. Máquinas por todos os lados e promessas de cumprimento de prazos e de melhoria na qualidade de vida dos moradores e trabalhadores da região. Passadas às eleições, as obras pararam.

Como órgão fiscalizador do município, o legislativo está elaborando um relatório, liderado pelo vereador Amauri da Silva (PMDB), enumerando as obras que estão paradas. A partir desse relatório, será preparado um requerimento, que será votado na Câmara Municipal, para que o prefeito dê respostas à sociedade sobre essas obras. “As obras pararam. É um descaso com a população, com a sociedade e com o dinheiro público”, desabafou o vereador Amauri da Silva que, na sessão do dia 29/10, aproveitou para pedir apoio a todos os vereadores.

O vereador ainda cita algumas obras importantes e que estão paradas:

Alargamento do Rio Forquilhas - importante obra para evitar enchentes nos bairros próximos à região - está obstruída no meio do trecho e sem ninguém no local trabalhando.

Loteamento Rosa dos Ventos, no bairro Ipiranga – obra que recebeu recurso federal e está parada.

Policlínica de Barreiros – O prazo para entrega dessa obra é dia 20 de dezembro, mas ninguém trabalha no local.

UPA de Forquilhinha – prazo para entrega: outubro de 2012. Sem trabalhadores no local e obra parada.

Avenida Presidente Kennedy – os cabeamentos, que seriam subterrâneos, continuam no mesmo local. “Provavelmente já gastaram todo o recurso e há mais recursos previstos para o ano que vem”, declara Amauri da Silva.

Para o presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Tito Alfredo Schmitt, a paralisação das obras, que são fundamentais para o desenvolvimento do município, é um descaso do executivo com a sociedade, que aguarda com urgência a entrega. “O legislativo está fazendo o seu papel, cobrando e fiscalizando nosso município. Precisamos que as autoridades trabalhem em prol da população”.

As obras da policlínica de Barreiros, essencial para aliviar o saturado sistema de saúde de São José, estão paradas

Na av. Presidente Kennedy, 60% do valor da obra seriam destinados ao cabeamento subterrâneo, mas nada foi feito