Elaborado em 2003/04 pelos técnicos da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) durante a administração do ex-prefeito Dário Berger e do vice Vanildo Macedo, o Plano Diretor Participativo de São José, um dos maiores instrumentos que existe no município para o crescimento da cidade nos próximos 20 anos, já foi encaminhado e retornou diversas vezes para a Câmara Municipal de Vereadores. Porém, por questões técnicas e políticas, nunca foi aprovado.
O documento continua em poder da prefeitura josefense, que ainda realiza análises no Plano Diretor que planeja a cidade para as próximas duas décadas. De acordo com o secretário da Susp (Secretaria de Serviços Públicos de São José), Amauri Valdemar da Silva, antes do Plano Diretor, o código de obras e de postura deve ser encaminhado para votação no legislativo municipal. “Esses são instrumentos primordiais e necessários para uma aprovação definitiva do plano diretor. Afinal, uma das minhas missões solicitadas pelo prefeito Djalma Berger é dar andamento ao Plano Diretor Participativo, projeto de suma importância para a quarta maior cidade do Estado”, afirma o secretário.
Segundo o secretário, uma dos maiores desafios é deixar o projeto homogêneo. “Eu, como arquiteto, quero acabar com esta colcha de retalhos que está o Plano Diretor, porque hoje ele é dividido por cada área em um zoneamento diferente. Queremos transformá-lo em uma coisa só. Sendo assim, fica mais fácil de fiscalizar futuras obras no município”, finaliza o secretário.
De acordo com o empresário Victor Alexandre de Souza, diretor de Marketing e Comunicação da AEMFLO e CDL-SJ, muitas pessoas passaram pela Susp com intenções e objetivos, porém ninguém concluiu o processo com êxito. “Esperamos que o novo secretário, Amauri Valdemar da Silva, consiga transformar sua intenção em algo concreto, diferente dos outros que ali estiveram”, afirma.