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PM e FCDL-SC elaboram cartilha de segurança para lojistas

13/09/2011

Com o baixo efetivo da Polícia Militar em todo o Estado e o número de assaltos aumentando a cada dia, a FCDL-SC (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina) arregaçou as mangas e em parceria com a Polícia Militar iniciou a distribuição de uma Cartilha de Segurança para os lojistas de todo o Estado. O documento foi criado para conscientizar os comerciantes da necessidade de adotarem procedimentos que contribuam para as seguranças pessoal e coletiva nos estabelecimentos.

Com cerca de 20 páginas, a cartilha dá dicas de como os empresários podem se prevenir de golpistas e ações rotineiras de furtos e assaltos praticadas no comércio catarinense. Por exemplo, discrição em áreas de fluxo de dinheiro, uso de câmeras de segurança, alarmes, reforço nas portas, janelas e possíveis acessos ao estabelecimento comercial. A leitura atenta dessa cartilha vai colaborar com as seguranças individual, patrimonial e coletiva dos clientes.

Junto com a ação de distribuição do material impresso, um comercial de 15 segundos será veiculado nas emissoras catarinenses com orientações preventivas aos lojistas. Palestras preventivas também devem acontecer em mais de 30 cidades catarinenses. Algumas já foram realizadas, inclusive o lançamento do projeto ocorreu na sede da AEMFLO e CDL-SJ no dia 27/07. Estiveram presentes o comandante geral da PMSC, Nazareno Marceneiro; o presidente FCDL-SC, Sérgio Medeiros; o presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Tito Alfredo Schmitt; e o Secretário de Segurança Pública de Santa Catarina, César Grubba.

 
Durante lançamento da Cartilha de Segurança na Aemflo e CDL-SJ, a empresária da Deslize Modas, Mira Soni, questionou a Polícia Militar sobre a falta de segurança no comércio da região  

A empresária da Deslize Modas, Mira Soni, associada à AEMFLO e à CDL-SJ há mais de 15 anos, estava presente na palestra e se diz insegura, assim como a maioria do empresários. “Acho que a cartilha é um começo, mas ainda falta muito. Sentimo-nos inseguros diariamente, pois estamos nas mãos dos bandidos. Afinal, já investi em alarme, grades e segurança de todos os tipos, mesmo assim fui furtada e esta semana agredida por uma drogada que invadiu minha loja no Kobrasol, em São José. A pergunta é: onde vamos parar?”, questiona. A empresária ainda conclui que precisa de uma grande manifestação contra a impunidade e a falta de investimentos públicos, e mudanças nas leis brasileiras. “Fui agredida, tive prejuízo com a quebra de um blindex e a moça foi solta como se nada tivesse acontecido”, desabafa.

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