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Pilhas e baterias podem causar câncer

21/06/2011

Pilhas e baterias não alcalinas são extremamente danosas ao meio ambiente e à saúde humana. Alguns de seus componentes, como o chumbo, o mercúrio e o cádmio, não possuem qualquer função biológica, mas estão circulando no solo, água e ar e chegam ao organismo humano por meio da cadeia de alimentos.

Os efeitos nocivos à saúde humana podem levar anos para se manifestarem, e mesmo quando ingeridos ou inalados em baixas concentrações, vão se acumulando no organismo ocasionando inúmeras doenças. Dependendo do tipo de metal, podem causar: câncer; convulsões e lesões cerebrais; disfunções e lesões renais; problemas pulmonares e circulatórios; anemia; pressão alta, entre muitos outros.

Como a produção dos eletroeletrônicos está em franca expansão, o descarte aleatório de pilhas e baterias precisa ser evitado de todas as maneiras. É necessário conscientizar a população para:

  1. Dar a preferência para as pilhas alcalinas ou baterias recarregáveis, sempre que comprar um novo produto;
  2. Fazer o descarte somente em caixas coletoras próprias, não as misturando com outro tipo de lixo;
  3. Não armazenar pilhas e baterias em casa ou no ambiente comercial devido à descarga precoce e a possíveis vazamentos dos metais pesados;
  4. Sempre lavar bem as mãos com água e sabão, após o manuseio;
  5. Mobilizar os empresários, as escolas e o setor público para darem mais atenção a essa questão e mais apoio na coleta e destino desses componentes.

“Não basta entregar os resíduos para a coleta seletiva. É fundamental conhecer o seu destino final, isto é, que no processo de reciclagem, todos os componentes retornem à cadeia produtiva, evitando-se danos ao meio ambiente e a saúde humana”, declara o diretor de Marketing e Comunicação da AEMFLO e CDL-SJ, Victor Alexandre de Souza.

A rede de Supermercados Imperatriz, associada à AEMFLO e CDL de São José, recolhe pilhas e baterias na Grande Florianópolis, e as envia para a única petroquímica no Brasil que as recicla integralmente – a Suzaquim, em São Paulo.

Fonte: Portal Resol

21/06/2011

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