Acesso Rápido

Notícias

Obras do São Lucas não saem do papel

30/08/2011

O Centro Educacional São Lucas, que fica às margens da BR-101, foi interditado em dezembro do ano passado e completamente demolido em junho deste ano. O objetivo era iniciar as obras de um novo espaço para menores infratores, o Case (Centro de Atendimento Socioeducativo da Grande Florianópolis). Porém desde o fim do ano passado, nada de máquinas ou trabalhadores, o local está abandonado.

No final de julho a equipe de jornalismo da AEMFLO e CDL-SJ conversou com a diretora de Administração Socioeconômica da Secretaria de Justiça e Cidadania, Bernadete Sant’anna.  Ela afirmou que as obras já haviam iniciado e que primeiramente estava sendo feito um tratamento do solo. Mas que até o final de 2012 tudo estaria pronto, pois havia um consenso entre os governos Federal e Estadual em relação ao repasse de verba de R$ 12 milhões, divididos entre os dois poderes.  E que até agora nem o processo licitatório começou. “Nós ainda estamos no trâmite burocrático em relação ao projeto, como mudou de espaço, isso acabou atrasando. A proposta era para construir em Biguaçu, como não foi aceito, o projeto precisou ser modificado, por isso a demora”, explica. Bernadete conclui alegando que as obras iniciarão o mais rápido possível. “A verba dos governos já esta na conta, então resolveremos apenas os detalhes para que a obra inicie até o final do ano”.

Enquanto a Grande Florianópolis não possui um local para internação de jovens infratores, os detidos e sentenciados pelo juiz são encaminhados para unidades do interior do Estado. A obra prevê uma construção de 8400 m² de área, para criar um modelo de gestão, totalmente voltado para a reabilitação de menores infratores. Haverá locais destinados para educação, esporte, cultura, lazer e oficinas profissionalizantes. Dividido em módulos de infrações, o local terá espaço para atender 90 adolescentes, sendo 70 sentenciados e 20 na internação provisória. Além disso, terá quadras poliesportivas coberta e aberta. Os moldes devem obedecer às exigências da Secretaria dos Direitos Humanos, de Brasília, e do Sinase (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo).

30/08/2011

Mais notícias