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O caos do transporte público

24/01/2012

No Brasil, futuros eventos como a Copa do Mundo da Fifa, em 2014, e as Olimpíadas no Rio de Janeiro, em 2016, tornam urgentes investimentos em mobilidade urbana e acessos públicos, trazendo à tona discussões sobre os problemas de infraestrutura que é uma das principais deficiências da Região Metropolitana de Florianópolis.

O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgou na última quinta-feira (19) que 41% da população brasileira consideram que o serviço de transporte público no país é ruim. Os dados são referentes a municípios com mais de 100 mil habitantes. O estudo também apontou a região sul como a que mais utiliza o carro como principal meio de transporte. Segundo dados do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), a utilização de carros nessa região representa 64,85% da frota.

Para o vice-presidente de Relações Institucionais da AEMFLO e da CDL-SJ, Marcos Antonio Cardozo de Souza, a falta de investimentos em infraestrutura e de integração entre os municípios, que são agravados a cada ano, prejudica a sociedade e causam prejuízos financeiros, ambientais, congestionamentos e perda de vidas humanas. “Pensar em mobilidade urbana sem pensar em transporte público de massa e de qualidade, com preço justo, é sonhar acordado. Falta interesse dos poderes públicos constituídos,   vontade política, competência e outros fatores que contribuem para o caos”, declara.

Alternativas para desafogar o trânsito são urgentes. O investimento na melhora e adaptação da malha viária, como a construção da alça do contorno da BR-101 e meios de transporte público alternativos são uma das principais bandeiras da AEMFLO e CDL-SJ. Por enquanto, a sociedade continua com a sensação de que a região metropolitana “vai parar”.

24/01/2012

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