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O Brasil é o 3º maior consumidor de cosméticos do mundo

16/08/2007

O Brasil subiu da quarta para a terceira posição no ranking mundial de consumo de cosméticos, desbancando países como a França, a Alemanha e a Inglaterra. O dado é do Instituto de Pesquisas Euromonitor, responsável pelo levantamento do consumo de cosméticos no mundo. O que elevou o Brasil para a terceira posição foi o incremento de 26% em dólares, contra um crescimento estimado de 1,2% no mercado global.

Nos últimos cinco anos, as exportações do setor de cosméticos tiveram um crescimento acumulado de 138%, atingindo US$ 484,4 milhões. Por outro lado, em 2006, a valorização do real em relação ao dólar provocou alta nas importações do setor, que subiram 39%, se comparadas ao ano anterior, chegando a US$ 294,5 milhões.

No mercado interno, a indústria da cosmética também registrou bons resultados, com um aumento de 5,6%, em volume e 14% em faturamento. Para 2007, a Abhipec estima que o setor cresça aproximadamente 12%. A previsão é de que os investimentos se mantenham em US$ 100 milhões ao ano até 2010, e sejam direcionados prioritariamente à expansão das fábricas já instaladas.

Para dar conta dessa produção, a indústria da beleza é um dos setores da economia que mais emprega mão-de-obra feminina no Brasil. As oportunidades de trabalho, somando profissionais de beleza, como cabeleireiros, manicures, esteticistas, vendedores em lojas de franquia e revendedores de produtos se aproximam da casa dos 3 milhões. Ao mesmo tempo, o segmento de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos cresceu nos últimos 10 anos a uma taxa média de 5% ao ano, bem acima da taxa de crescimento do PIB, que ficou em 2,4%, no mesmo período. 

A expansão e a diversificação dos produtos de beleza provocaram modificações em cadeia nos serviços e no setor industrial. O resultado concreto foi o crescimento do número de salões de beleza e praticamente o desaparecimento das barbearias. A atividade das barbearias remanescentes ficou restrita ao corte de cabelo, enquanto os salões de beleza, por pressão da concorrência dos novos produtos de modelagem e tratamento de cabelo para uso doméstico, procuraram introduzir melhorias não só na qualidade dos serviços prestados, mas também, no ambiente de trabalho, sofisticando o espaço e exigindo maiores gastos.

Fonte: Apoio Comunicação

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16/08/2007

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