No início do ano, mais precisamente dia 22 de fevereiro, a diretoria executiva da AEMFLO e CDL de São José recebeu o ex-secretário de Segurança Pública, Defesa Social e Trânsito de São José, Edson Souza, que prometeu mudanças no trânsito josefense em até 90 dias para melhorar a mobilidade urbana no município, tendo como foco principal a avenida Leoberto Leal, uma das mais movimentadas da cidade.
De lá pra cá já se passaram mais de 120 dias e apenas um teste foi feito. Durante uma semana alguns semáforos da avenida Leoberto Leal ficaram ligados apenas com o amarelo de alerta. Muitos motoristas aprovaram a iniciativa pela fluidez do trânsito, porém virou um sufoco para os pedestres atravessarem a rua e então as sinaleiras foram reativadas. Fora isso, tudo continuou igual e as promessas de reprogramar e desativar semáforos, implantar uma nova micro rotatória à altura da rua Heriberto Hulse, proibir conversões à esquerda, nova sinalização e instalação de bloqueios físicos centrais, como o gelo baiano, ficaram só no papel.
Para o diretor de Expansão da CDL-SJ, Fernando Nienkotter, é preciso repensar melhor a avenida. “Há muito tempo foram feitos alguns ajustes na Leoberto Leal, que tem um trânsito intenso, mas isso faz tempo e é necessária uma revitalização. Colocar passarelas, retirar algumas sinaleiras e substituí-las por lombadas eletrônicas, são algumas medidas que já mudaria consideravelmente o trânsito da avenida que termina na BR-101 e se torna uma fuga para quem quer ir para Biguaçu e evitar a Via Expressa”, explica Nienkotter.
Sanderson de Jesus, vereador do PSB, assumiu a secretaria de Segurança Pública, Defesa Social e Trânsito de São José, há 45 dias e comenta a situação. “Nós estamos em tratativa e reuniões para agilizar as obras, levantar números e estudos para tentar tomar medidas o mais rápido possível, porém com responsabilidade. Estou há pouco tempo no cargo e tive conhecimento do assunto pelo departamento de Comunicação da AEMFLO e CDL de São José. Agora já solicitei relatórios e projetos que foram paralisados para poder dar andamento a esse processo”, explica.