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Mobilização contra a mudança na cobrança do ICMS continua

22/02/2013

Representantes dos empresários de todo o Estado participarão, no próximo dia 26, terça-feira, às 10h, de uma reunião na secretaria da Fazenda, com o secretário Antônio Gavazzoni. O próprio secretário convocou o encontro, que tem na pauta, a revogação do decreto que altera a cobrança do ICMS em Santa Catarina.

Na última quarta-feira (20), mais de 500 lideranças empresariais fizeram uma grande mobilização na Assembleia Legislativa, para pressionar o governo a revogar a medida. Além de fazer parte da mobilização, a AEMFLO e CDL-SJ enviaram um ofício aos deputados estaduais pedindo a intervenção e o empenho na imediata revogação do Decreto 1357/13. O documento afirma que a cobrança traz danos irreparáveis ao comércio. As empresas prevêem aumentos de preço, e redução do ritmo da economia do Estado e emprego.


A mesa de discussões foi composta por uma frente parlamentar, com os lideres de cada partido, representantes de associações empresariais, que pediram a revogação do decreto e secretário da Fazenda do Estado de Santa Catarina, que justificou a alteração no ICMS estadual

O vice-presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Marcos Antonio Cardozo de Souza, explica que antes da publicação da alteração, o decreto não atingia os pequenos empresários e que a obrigação de recolher antecipadamente a diferença do ICMS era só das grandes empresas. “Essa mudança pegou todo mundo de surpresa”, diz. Pequenos e microempresários, que representam 90% dos negócios em Santa Catarina, estavam liberados do recolhimento antecipado da diferença entre a alíquota interna e a interestadual. “Além disso, a alteração na lei foi publicada muito em cima da hora, apenas dois dias antes de entrar em vigor”, declara o vice-presidente.


Faixas e gritos de protesto foram formas dos empresários demonstrarem indignação no debate. Após a argumentação do secretário da Fazenda, justificando a criação do decreto, novas manifestações contrárias foram feitas

O presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Tito Alfredo Schmitt, diz que nenhuma das justificativas do governo para a edição do decreto foi convincente e só confirmou que Santa Catarina tem uma das maiores alíquotas de ICMS do país. “Muitas indústrias catarinenses, principalmente as pequenas, adquirem matéria prima de fornecedores de outros estados e passam a ter que pagar essa diferença do ICMS, o que na prática, não traz nenhuma competitividade dos preços dos produtos”, explica o presidente.


O presidente das entidades Tito Alfredo Schmitt, acompanhado do vice-presidente Marcos Antonio Cardozo de Souza, participou da mobilização, para a revogação do decreto 1.357, acontecida na Alesc

22/02/2013

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