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Metrô de superfície pode virar realidade na Grande Florianópolis

10/05/2011

As pontes Colombo Salles e Pedro Ivo Campos, únicos acessos para a ilha, recebem em média 180 mil veículos por dia, sendo que ambas foram construídas para atender menos da metade dessa capacidade. Além disso, o trecho da BR-101, localizado na região da Grande Florianópolis, foi apontado recentemente como o terceiro maior ponto de congestionamento entre as rodovias do Brasil.

Esses dados alarmantes foram divulgados pelo presidente do Deinfra/SC, Paulo Meller, na última segunda-feira, dia 9, durante a assinatura do contrato para a elaboração de um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental para instalação de um metrô de superfície que ligaria Palhoça, São José, Florianópolis e Biguaçu. O evento aconteceu na sede da FCEE (Fundação Catarinense de Educação Especial), no bairro Roçado, em São José.


Metrô de Superfície tem mais interação com as atividades urbanas

Inédito no país e seguindo os modelos implantados na Alemanha, França, Holanda, Bélgica e Espanha, o VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) irá beneficiar cerca de 850 mil habitantes dos quatro municípios da Grande Florianópolis, se tornando referência na terceira cidade brasileira com maior volume de turistas vindos do exterior. O projeto, desenvolvido pela Prosul, deve ficar pronto em um ano e irá custar R$ 6,4 milhões. A ideia é agregar quatro linhas que passarão pelos pontos de maior congestionamento da Grande Florianópolis, abrangendo uma área de 43 km, tendo a ponte Hercílio Luz como principal passagem de São José para Florianópolis.  O Sistema de Transporte Inteligente é silencioso, não poluí o meio ambiente, sendo que cada vagão do metrô poderá transportar de 300 a 400 passageiros sentados, mais do que o triplo da capacidade máxima de um ônibus. 

A SDR (Secretaria de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis) é o órgão responsável pela coordenação dessa iniciativa. Caso a ponte Hercílio Luz não possa ser utilizada, a empresa contratada tem como obrigação apresentar novas alternativas. De acordo com o secretário da SDR, Renato Hinning, a junção do metrô de superfície com o anel viário serão ações que irão melhorar a mobilidade urbana na região. “Esta é apenas uma das etapas para solução dos problemas de mobilidade, afinal, está muito complicado andar na cidade. Agora temos uma iniciativa concreta e se nada for feito, daqui a pouco tudo irá parar”, declara.


Paulo Meller Superintende do Deinfra/SC, Renato Hinning, Secretário da SDR Gde Fpólis, e Wilfredo Brillinger, Presidente da Prosul assinando o contrato para estudo de implantação do Metrô de Superfície

10/05/2011

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