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Mercado de trabalho conectado

15/05/2012

A conectividade nunca foi tão utilizada como no atual mercado de trabalho. Novos dispositivos móveis e computadores portáteis estão facilitando a vida dos profissionais e estudantes nas tarefas diárias. Esse novo contexto evidencia uma nova onda no mundo corporativo. O uso de aparelhos pessoais como tablets, smartphones, notebooks, dentre outros, está cada dia mais sendo difundido nos escritórios.

De acordo com uma pesquisa divulgada pela Avenade, provedora de serviços gerenciados, oito em cada dez gestores entrevistados afirmaram que os funcionários já utilizam tecnologias pessoais para propósitos profissionais. Entre as atividades mais comuns, com os dispositivos portáteis, estão à checagem de e-mails (85%), acesso à portais colaborativos (59%) e acesso à redes sociais (46%).

Para o diretor de Tecnologia da Informação da AEMFLO e CDL-SJ, Ewerton Luis Alves, esse novo conceito de trabalho é positivo, pois permite mais integração do funcionário com a empresa. A produtividade aumenta e os colaboradores estão conectados a assuntos profissionais por meio de aparelhos pessoais. No entanto Alves alerta que é preciso ter regras bem definidas e analisar com cuidado a liberação total de aparelhos pessoais no ambiente profissional. “Vejo com bons olhos o uso da tecnologia para as empresas, entretanto, é preciso estabelecer políticas internas bem definidas em relação ao tema e avaliar cada pedido individualmente para o uso de aparelhos portáteis. Informações sigilosas, dados corporativos e contatos de trabalho podem ser desviados com má intenção. Também o uso excessivo dos aparelhos para fins corporativos pode ocasionar uma escravização do funcionário em relação à empresa”, analisa.


Diretor de Tecnologia da Informação da AEMFLO e CDL-SJ, Ewerton Luis Alves, vê as novas tecnologias com otimismo

As tecnologias, se bem usadas, são ferramentas que aperfeiçoam as funções de trabalho, facilitam o ganho de tempo e aumento de lucro. Ewerton Luis Alves afirma que é preciso bom senso ao usar a tecnologia. “O que diferencia o remédio de um veneno, muitas vezes, é apenas a dosagem. É preciso equilíbrio no uso dos aparelhos pessoais e dedicação à empresa. Aliando esses fatores à tecnologia, os resultados são positivos”, conclui.

Com informações do Uol Notícias

15/05/2012

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