A carga tributária é um dos principais problemas que os empresários continuam enfrentando no Brasil. Os altos impostos refletem na sociedade e elevam o custo de vida em todos os cantos do país. Em 2011, o leão abocanhou R$ 1,5 trilhão de arrecadação de impostos federais, municipais e estaduais. A gorda arrecadação teve um acréscimo real de 11%, superando o R$ 1,29 trilhão de 2010 e batendo o recorde de recolhimento.
Os R$ 4, 143 bilhões ao dia, pagos pelos brasileiros em 2011, e o número final de tributos arrecadados não são coerentes com os 2,87% do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do mesmo ano. A situação expõe um problema: O Estado brasileiro se apropriou ainda mais das riquezas produzidas no país. Para o vice-presidente de Assistência e Serviços da AEMFLO e vice-presidente de Patrimônio da CDL-SJ, Victor Alexandre de Souza, o abuso da carga tributária e o aumento a cada ano da arrecadação só confirma a incompetência dos governantes e o desconhecimento da situação por parte da sociedade.
“O nosso governo nos assalta a cada dia com a arrecadação abusiva. Um exemplo desse abuso são as raras correções tributárias que levam em média dez anos pra acontecer e quando acontecem têm reajustes mínimos”, completa Souza que acredita que o prejuízo para o empresário é inestimável. “Além de estar em um ambiente altamente competitivo, o empresário ainda tem que arcar com a alta carga tributária. É lamentável’’, declara.
A alta carga tributária e a má aplicação de recursos para a sociedade são os principais obstáculos para o pleno desenvolvimento do Brasil. Segundo o ministro da fazenda, Guido Mantega, o país, apesar do alto potencial, não alcançará o nível de qualidade de vida europeu dentro dos próximos 20 anos. A redução da carga tributária é uma antiga bandeira da AEMFLO e CDL-SJ, na defesa da classe produtiva e, consequentemente, da qualidade de vida da sociedade.
Com informações do Impostômetro
