O consumo das lâmpadas fluorescentes, também conhecidas como lâmpadas econômicas, cresceu nos últimos quatro anos no Brasil, uma média de 20% ao ano. Em 2007, o Brasil importou aproximadamente 80 milhões de unidades, vindas principalmente da China.
Uma pesquisa realizada pela Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) entre 2004 e 2006 revelou que somente 14%, entre os 96% daqueles que conhecem as fluorescentes tubulares, as utilizam na forma compacta, que são ainda mais econômicas.
Uma lâmpada fluorescente compacta de 15W – equivalente a uma incandescente de 60W, resulta uma economia de R$ 2 por mês na conta de luz. Por causa dessa economia, alguns países não permitem mais o consumo de outro tipo de lâmpada.
Mas o que poucos sabem, é que esse tipo de lâmpada contém mercúrio – metal pesado altamente poluente do ar, do solo e da água, e também causador de inúmeras doenças letais, principalmente o câncer. Para o coordenador de trabalhos da Câmara Socioambiental da AEMFLO e CDL-SJ, faltam esclarecimento e interesse quanto ao descarte adequado e pós-consumo das fluorescentes. “As lojas que vendem o produto deveriam recolher essas lâmpadas para reciclagem. Simplificaria o processo de coleta.”, declara.
Por causa da falta de informação e local adequado para se descartar essas lâmpadas, a equipe integrante da Câmara Socioambiental da AEMFLO e CDL-SJ está em contato com as autoridades públicas para encontrar um destino ideal para essas lâmpadas.
Os consumidores dessas lâmpadas devem ter alguns cuidados no manuseio, especialmente se houver a quebra de uma delas, pois há liberação do mercúrio no ar:
Fonte: Portal Coleta Solidária