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Lâmpadas fluorescentes, você corre perigo

17/05/2011

O consumo das lâmpadas fluorescentes, também conhecidas como lâmpadas econômicas, cresceu nos últimos quatro anos no Brasil, uma média de 20% ao ano. Em 2007, o Brasil importou aproximadamente 80 milhões de unidades, vindas principalmente da China.

Uma pesquisa realizada pela Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) entre 2004 e 2006 revelou que somente 14%, entre os 96%  daqueles que conhecem as fluorescentes tubulares, as utilizam na forma compacta, que são ainda mais econômicas.

Uma lâmpada fluorescente compacta de 15W – equivalente a uma incandescente de 60W, resulta uma economia de R$ 2 por mês na conta de luz. Por causa dessa economia, alguns países não permitem mais o consumo de outro tipo de lâmpada.

Mas o que poucos sabem, é que esse tipo de lâmpada contém mercúrio – metal pesado altamente poluente do ar, do solo e da água, e também causador de inúmeras doenças letais, principalmente o câncer. Para o coordenador de trabalhos da Câmara Socioambiental da AEMFLO e CDL-SJ, faltam esclarecimento e interesse quanto ao descarte adequado e pós-consumo das fluorescentes. “As lojas que vendem o produto deveriam recolher essas lâmpadas para reciclagem. Simplificaria o processo de coleta.”, declara.

Por causa da falta de informação e local adequado para se descartar essas lâmpadas, a equipe integrante da Câmara Socioambiental da AEMFLO e CDL-SJ está em contato com as autoridades públicas para encontrar um destino ideal para essas lâmpadas.

Os consumidores dessas lâmpadas devem ter alguns cuidados no manuseio, especialmente se houver a quebra de uma delas, pois há liberação do mercúrio no ar:

  • Não usar equipamento de aspiração para a limpeza;
  • Logo após o acidente, abrir todas as portas e janelas do ambiente, aumentando a ventilação;
  • Ausentar-se do local por, no mínimo, 15 minutos;
  • Após 15 minutos, colete os cacos de vidro e coloque-os em saco plástico;
  • Procure utilizar luvas e avental para evitar contato do material recolhido com a pele;
  • Com a ajuda de um papel umedecido, colete os pequenos resíduos que ainda restarem;
  • Coloque o papel dentro de um saco plástico e feche-o;
  • Coloque todo o material dentro de um segundo saco plástico. Assim que possível, lacre o saco plástico evitando a contínua evaporação do mercúrio liberado;
  • Logo após o procedimento, lave as mãos com água corrente e sabão.

Fonte: Portal Coleta Solidária

17/05/2011

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