Seu approach está gerando sinergia com o board? No universo dos negócios, ouvir frases como esta não é incomum. O uso de jargões corporativos faz parte da cultura de muitas empresas e também serve como um código entre profissionais, criando uma relação de proximidade no grupo.
O problema é que, quando ele rola solto na empresa, aumentam as chances de haver mal entendidos. “Por mais disseminados e usuais, esses termos podem gerar interpretações diferentes para cada pessoa”, diz Silvana Mello, professora de recursos humanos da Brazilian Business School (BBS), em São Paulo. Contam aí os estrangeirismos, os termos técnicos e as frases de efeito e motivação que, de tão usados, podem surtir efeito contrário.
Não há mal nenhum em usar, moderadamente, os termos dentro da companhia. Eles podem servir até como elemento integrador quando um recém-chegado passa a falar a “mesma língua” dos demais — desde que o jargão signifique a mesma coisa para todos. O problema é o excesso, que acaba gerando ruídos e incompreensão. “O abuso do jargão faz com que a comunicação seja menos objetiva e focada no resultado esperado”, diz Silvana.
Fonte: Revista Você S/A