Muitas dúvidas surgem nos empresários quando o assunto é piso salarial regional. Na última semana, representantes do sindicato dos trabalhadores e do setor empresarial entraram em acordo sobre o valor mínimo a ser pago aos assalariados catarinenses de diferentes categorias que não possuem vínculos a nenhum sindicato.
Aumentos foram acordados e impactos na economia são esperados. Os reajustes foram estipulados entre 9,6% e 11,1% acima do piso atual. Em valores, representa um salário entre R$ 700 e R$ 800 para este ano.
Para o diretor de Desenvolvimento do Comércio Varejista da CDL-SJ, Roberto Carmes, o impacto do novo piso não afetará de imediato o comércio local. “Em São José, no comércio, o piso salarial já é superior ao indicado (R$ 845,00), dessa maneira não causa impacto imediato’’.
Carmes considera importante que o reajuste venha de um consenso real entre trabalhadores e empresários. “Observa-se que os índices apontados são superiores ao índice inflacionário, trazendo ganho real às categorias que não são protegidas por piso definido em convenção coletiva”, declara.
O vice-presidente de Assistência e Serviço da CDL-SJ, Roberto Paiva, acrescenta que a medida trará melhoras nas condições de renda do trabalhador, aumentando o consumo no comércio e consequentemente melhorando as vendas. “A AEMFLO e CDL-SJ apóiam a medida”, conclui.
Outras entidades de classe como Fiesc, Facisc e Fecomércio também ficaram satisfeitas com o reajuste e encaram a decisão como um avanço. Entretanto, sindicatos como o Sintratur e Fetratur lideram um movimento que pede a anulação do novo piso, alegando que nem todos os sindicatos autorizaram a aprovação do reajuste.
Com informações de ClicRBS e Noticenter
