Uma das principais bandeiras da AEMFLO e CDL de São José, que há mais de uma década é discutida e não sai do papel, é a construção da Alça de Contorno para resolver os problemas de fluxo na região da Grande Florianópolis. O tema voltou a ser discutido na última segunda-feira (12/09), pelos prefeitos da região, que discordaram da redução de 21 quilômetros do projeto da Alça de Contorno na BR- 101, sugerida pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).
Participaram da reunião os prefeitos de São José, Djalma Berger; de Florianópolis, Dário Berger; de Biguaçu, José Castelo Deschamps; e de Palhoça, Ronério Heiderscheidt. Também estiveram presentes o vice-presidente de Administração da AEMFLO e CDL-SJ, Nilson José Göedert; os deputados federais Edinho Bez e Gean Loureiro (PMDB); os deputados estaduais Valmir Comin (PP), e Dirce Heiderscheidt (PMDB) e Renato Hinning (PMDB).
Na primeira proposta, o contorno começaria no km 178 da rodovia, no limite entre Biguaçu e Tijucas, e iria até o km 222, em Palhoça. Agora, conforme o projeto apresentado pela ANTT, a Alça de Contorno começa no km 196, já dentro de Biguaçu, próximo à SC-408, que dá acesso à cidade de Antônio Carlos.
No entanto, a decisão foi unânime para que o projeto inicial seja cumprido – a construção de 47 quilômetros da Alça de Contorno. Para isso, um documento foi assinado por todos os prefeitos presentes na reunião e foi encaminhado à ANTT, com a exigência de cumprir o contrato. Para o vice-presidente de Administração da AEMFLO e CDL-SJ, Nilson Göedert, há uma pré-disposição dos envolvidos para que seja mantido o contrato original, mas entre existir o compromisso e iniciar as obras, vai depender das ações políticas. “Caso não haja o cumprimento do contrato, as entidades entrarão na justiça e continuaremos cobrando para que as obras sejam agilizadas, pois a situação do trânsito é caótica”, declara.
Foto: Laureci Cordeiro
Autoridades se reúnem para discutir a Alça de Contorno, mas ainda fica no papel
