O pedido de porte de arma de fogo da Guarda Municipal de São José ainda não foi concedido. O município já conta com o armamento desde abril, mas ainda possui uma pendência para poder utilizá-los.

O proprietário da Marmak Motores, Roney de Assis Feijó, relata que a loja já foi assaltada três vezes e em uma delas roubaram produtos de grande valor. “O governo atual está deixando a desejar. Não temos segurança, saúde, educação e o pior que daqui a pouco vai faltar água e luz para a população”, desabafa.

O sub-comandante da Guarda Municipal de São José, Marcos Vinicius de Andrade, explica que é preciso firmar o convênio com a Polícia Federal para utilizar as armas nas ruas. Segundo ele, a instituição alega que a última turma não realizou as horas necessárias do curso ministrado pela Polícia Rodoviária Federal. No entanto, diz que já cumpriram a carga horária, até mais que o necessário. “O curso que realizamos atende a todos os critérios do Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública). Só precisamos dessa oficialização para que possamos utilizar o equipamento. Ao todo, serão 93 agentes armados nas ruas”.

O chefe de comunicação social e delegado da Polícia Federal, Ildo Rosa, afirma que a secretaria de segurança de São José já enviou um ofício em busca de um convênio para que a Guarda seja armada. Porém, explica que existem algumas condições para que seja formalizado, como a carga horária de curso, o tipo de equipamento e a custódia das armas. “A avaliação desses itens está pendente, mas em breve será resolvida”, confirma.

O presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Marcos Souza, destaca que a falta de segurança pública é um problema constante não só em São José, mas em toda a Grande Florianópolis. “Por mais que as polícias militar e civil se esforcem e trabalhem nunca é o suficiente. Precisamos avançar e uma Guarda Municipal bem treinada, preparada e armada pode fazer diferença. Portanto, esperamos que isso se desenrole rápido”, constata.

Foto: Prefeitura de São José