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Gasolina acima dos R$ 3 em SC prejudica classe empresarial

19/04/2011

Em alguns postos da Grande Florianópolis o litro da gasolina já ultrapassa os R$ 3. O valor assusta os consumidores, que junto com o aumento, receberam a notícia de que o preço pode ficar ainda mais alto nas próximas semanas por causa do acréscimo da carga tributária estadual. Porém, quem mais sente os reajustes são os empresários que possuem frotas de veículos com motos e carros.

É o caso da Krohnos, empresa de serviços e segurança privada da Grande Florianópolis, associada à AEMFLO e CDL-SJ. Hoje a empresa atua com aproximadamente 60 carros e 40 motos, que fazem o trabalho de fiscalização dos postos de serviços e segurança privada.  “O aumento da gasolina e do etanol está impactando em um acréscimo de quase 30% nos gastos total. Agora estamos estudando uma saída, afinal temos manter o bom atendimento, não iremos subir o valor do serviço, mas também não podemos pagar tão caro para fazer o nosso trabalho”, desabafa Roberto Paiva, diretor comercial.

A maior reclamação de empresários é o alto preço do etanol, pois muitas empresas mudaram suas frotas para veículos flex com objetivo de economizar. Porém, anos depois o álcool tornou-se dispensável, pois ele chega a gastar 30% a mais que a gasolina. Uma possível saída surge com o início da moagem da cana-de-açúcar, que começou na quinta-feira (14/04), em 90 usinas brasileiras em que pode ampliar a oferta de etanol. Segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), hoje, metade das 90 usinas que entraram em atividade estão localizada no estado de São Paulo e produzem 50% da cana brasileira. De acordo com representantes da entidade, 195 usinas começarão a moagem na segunda quinzena de abril e 50, na primeira metade do mês de maio.

A estimativa da Unica é que na safra 2011/2012 sejam moídas 568,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar no Centro-Sul, um aumento de 2,11% em relação aos 556,7 milhões de toneladas processadas na safra anterior. Resta saber se os usineiros vão querer produzir álcool para o Brasil ou açúcar para Europa, atualmente opção utilizada.

Fonte: Petrobras / EconomiaSC / Valor Econômico

19/04/2011

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