Com a alta taxa de câmbio, a concorrência desleal com os produtos da China e o elevado custo Brasil deixaram o sinal de alerta ligado na indústria brasileira, que teme uma perda de competitividade do setor industrial. O seminário “Riscos da Desindustrialização”, promovido na Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), na última quinta-feira (24/02), mostrou que o mercado catarinense pode ser um dos mais atingidos.
Segundo a Fiesc, por apresentar importante representatividade industrial do país, Santa Catarina pode ser o estado que mais sinta os efeitos da desindustrialização. Afinal, o alerta está maior em setores industriais que empregam mão de obra de forma intensiva, como têxtil, calçados e do vestuário. No Brasil, o processo ainda é uma ameaça, que precisa ser evitada por meio de medidas preventivas.
De acordo com os dados do governo federal, o número de empresas que exportam no Brasil cai a cinco anos seguidos, enquanto o de empresas que compram produtos do exterior atingiu recorde no ano passado, com mais de 37 mil espalhadas por todo o País. Entre as dez maiores economias do mundo, apenas o Brasil não figura entre os principais exportadores, ficando na 22ª colocação no ranking mundial. Além disso, o número de empresas importadoras hoje é mais que o dobro da de exportadoras.
Fonte: Fiesc, Portal Economia SC