Em reunião entre a Federação das Indústrias (FIESC) e o governo de Santa Catarina foi proposto um protocolo de segurança para que as atividades econômicas possam ser realizadas preservando os trabalhadores e sem prejudicar o combate ao coronavírus.
As medidas foram detalhadas ao governador, Carlos Moisés, e ao secretário da Fazenda, Paulo Eli, durante videoconferência, na última quarta-feira, 1° de abril.
“A proposta considera as cadeias produtivas, ou seja, agricultura, indústria, serviços e transporte e todos os portes de empresa”, explicou o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, que também destaca o olhar pela cadeia produtiva é importante e exemplifica com o setor da construção que, para operar, precisa que a indústria produza os materiais, que o comércio venda e que a logística de transporte seja assegurada.
Durante a reunião, o diretor de inovação da FIESC, José Eduardo Fiates detalhou o plano da indústria e destacou ações de empresas que já estão produzindo equipamentos de proteção, como máscaras, jalecos, macacões, álcool gel, etc., e as estratégias com o uso de tecnologia. Também lembrou que a FIESC, em parceria com outras entidades, lidera uma frente de trabalho para aquisição e conserto de respiradores, equipamentos de proteção (EPIs) e medicamentos, por exemplo.
Para evitar a disseminação do vírus, a proposta é realizar testes dirigidos e fazer o monitoramento e acompanhamento dos casos, numa iniciativa que tem apoio da Associação Catarinense de Medicina (ACM), empresas de tecnologia, Fundação Certi e Neoprospecta.