Este ano o Brasil irá perder cerca de R$ 140 bilhões por causa dos 12 feriados nacionais e 30 estaduais, os dados foram divulgados pela FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro). No ano passado, em São José, foi criado mais um feriado municipal, o Dia da Consciência Negra, que seria comemorado todo dia 20 de novembro. A lei, aprovada pelos vereadores, foi derrubada temporariamente na justiça.
Buscando solucionar o problema, a AEMFLO e CDL-SJ enviaram para os 13 parlamentares da Câmara Municipal de Vereadores de São José, dois ofícios. O primeiro foi protocolado no dia 11/05, contendo todos os dados dos prejuízos que um feriado pode causar à classe empresarial, anexado também com um parecer jurídico da FHORESC (Federação dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de SC). O segundo foi encaminhado no dia 18/05, sugerindo ao Presidente da casa um projeto para criação do “Dia das Etnias Colonizadoras do Município de São José”, em substituição ao feriado do Dia da Consciência Negra. As etnias poderão escolher a semana para comemoração, desde que ela aconteça aos domingos.
Para o vice-presidente de Relação Institucional da AEMFLO, Marcos Cardozo de Souza, essa é a melhor saída, pois une o resgate histórico e não prejudica o comércio. “Os negros, amarelos, índios, polacos todos merecem uma homenagem por toda a importância histórica existente no país, por outro lado, decretar feriado é perigoso para o comércio, ainda mais que o mês é próximo das festas de fim de ano, época em que a economia está aquecida, as empresas têm 13º salário para pagar, sendo que, já existem outros dois feriados no mesmo mês”, explica o vice-presidente. Ele ainda conclui dizendo que os municípios vizinhos a São José, como Palhoça e Biguaçu não irão parar. "Enquanto São José para, os nossos vizinhos continuam produzindo, quem vai pagar a conta dos micro e pequenos empresários que perderam mais um dia de faturamento?”, questiona.
