Uma das reclamações mais recorrentes entre a classe empresarial é a falta de mão de obra qualificada. Atentos a esse problema, o CPIN (Centro de Pesquisas, Informações e Inteligência) da AEMFLO e da CDL de São José, explorou o tema e questões como a qualificação dos trabalhadores e a intenção de contratação de novos funcionários foram questões respondidas por empresários da Região Metropolitana de Florianópolis, no primeiro trimestre deste ano.

Os dados mostraram que as empresas têm dificuldade em encontrar mão de obra qualificada, problema que se torna um desafio para o desenvolvimento econômico da região. Dos entrevistados, 69% afirmaram que existe falta de mão de obra qualificada. Perguntados se pretendiam investir em capacitação dos colaboradores, 59% dos empresários e gestores disseram que sim, contra 38% que não pretendem investir.

Outro dado obtido com a pesquisa foi relativo à intenção de contratação de mão de obra: 36% afirmaram que a contratação de mão de obra vai aumentar na própria empresa; 56% pretendem manter o quadro de funcionários e 7% têm a intenção de diminuir o número de colaboradores.

A gerente administrativa da Joyce Eller Atelier para Bebê, empresa associada à AEMFLO e CDL-SJ, Manuela Zytkuevisz, afirma que a empresa em que trabalha sofre com a falta de mão obra qualificada e considera a capacitação na própria empresa uma alternativa. “Temos que contratar funcionários que chegam sem saber praticamente nada e ir capacitando na própria empresa. Essa é a alternativa para a falta de mão de obra qualificada: o treinamento. Uma dica é investir em estagiários que no futuro se tornam força de trabalho preparada”, analisa.

Mais informações sobre os dados da pesquisa podem ser obtidas junto ao setor de Marketing e Comunicação das entidades pelo telefone (48) 4009-5549