Ontem (17), a sessão realizada na CMSJ (Câmara Municipal de São José) para tratar assuntos da Ordem do Dia foi marcada por uma característica: decepção. No plenário, ficou nítida a briga de interesses políticos entre os vereadores. O presidente da Câmara, Neri do Amaral, disse que o papel dos vereadores é representar o município e por isso, é preciso fiscalizar os gastos de cada um. “Quem não quer ser fiscalizado, que não se meta em política”, declarou.
Mas parece que nem todos os vereadores pensam da mesma forma que o presidente da Câmara. Prova disso foi o resultado da sessão, com seis projetos de lei engavetados que não puderam ser votados pela falta de quórum do legislativo. Em contato telefônico com o vereador Adriano de Britto (PR), ele alegou não ter participado da sessão por não estar em São José. “Não posso te afirmar com precisão, mas acredito que a falta da maioria dos vereadores foi porque o projeto do prefeito não estava na pauta. Eu não pude estar presente, pois não estava no município”, resguardou-se o vereador.
O presidente da AEMFLO e CDL de São José, Tito Alfredo Schmitt, pede mais atenção dos representantes. “Queremos vereadores comprometidos, que aprovem medidas para o desenvolvimento do município. Não podemos permitir que desavenças políticas prejudiquem a sociedade josefense”, desabafou.
