A continuidade do dólar baixo e a guerra fiscal são as principais causas da mudança do perfil da pauta de exportações de SC. Os dados de 2006, divulgados ontem, pela Fiesc, com a primeira queda do saldo comercial desde 2002, mostram várias realidades.
Uma delas é que produtos com tecnologia de ponta ou avançada têm lugar garantido no exterior. Foi o caso do crescimento de 31% das exportações de motores elétricos, 31% de autopeças e 12,7% de motocompressores.
Um fato preocupante é que o dólar baixo permitiu o aumento de 166% de manufaturados chineses, com destaque para eletroeletrônicos. Isso mostra a crescente ameaça asiática a empregos no Estado.
O setor têxtil, que em 2002 era o quarto item da pauta de exportações, hoje não está entre os 10 primeiros. E a decisão de SC, de entrar na guerra fiscal do fumo, colocou o produto em quarto lugar na pauta.
Essas rápidas mudanças exigem velocidade, também, de vários setores que querem se manter no mercado.
Fonte: Diário Catarinense