O atraso nas obras da BR-101 foi registrado em um estudo, divulgado pela Fiesc (Federação das Indústrias de Santa Catarina) na última quinta-feira (1).
Assinado pelo engenheiro Ricardo Saporiti, em parceria com o Crea-SC (Conselho Regional de Engenharia de Santa Catarina), o estudo conclui que só 17,24% das obras previstas para a BR-101 norte foram feitas. Os dados apresentados ainda revelam que a Auto Pista Litoral Sul, responsável pela execução das obras, obteve receita de R$ 174,1 milhões entre Palhoça e Curitiba, 11,1% maior do que no ano anterior.
Sobre o trecho Sul, a previsão de conclusão da duplicação foi postergada para o final de 2017, informou Saporiti. As conclusões dos trabalhos apontaram que a concessionária não está cumprindo o contrato e a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) deveria exigir os investimentos. Para o presidente da Federação das Indústrias, Glauco José Côrte, é urgente o início do processo de implantação de novas pistas no sentido Norte (Florianópolis - Curitiba). Segundo ele, as atuais já estão saturadas e, em alguns trechos, como entre Joinville e Curitiba, o uso já é quase o dobro da capacidade. A concessionária se posicionou afirmando que as obras pendentes da BR-101 ficarão prontas até 2017.
