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Entidades de classe se posicionam contra a CPMF

28/10/2015

A rejeição pela recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) foi unânime entre as entidades de classe que participaram da audiência pública, realizada na última segunda-feira (26/07), na Alesc (Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina). O encontro abordou o ajuste fiscal proposto pelo governo e o corte de investimentos em infraestrutura.

A população passou a temer uma nova CPMF após a presidente, Dilma Rousseff, enviar ao Congresso Nacional uma PEC que estabelece a cobrança, com a intenção de reequilibrar as contas do governo para 2016. Pela proposta, será cobrada uma alíquota de 0,2% sobre todas as transações bancárias de pessoas físicas e também de empresas, como saques em dinheiro, transferências, pagamento de fatura de cartão de crédito e pagamento de contas via boleto. A vigência do tributo será até 2019. A CPMF já vigorou no Brasil de 1996 a 2007, quando foi extinta pelo Senado. Só com esse imposto, o governo justifica arrecadar cerca de R$ 32 bilhões, para cobrir o déficit da Previdência Social.

O diretor de Relacionamento Sindical da CDL-SJ, Genésio Hoffmann, participou da audiência e explica que a CPMF causará mais inflação, ocasionando, consequentemente, a recessão e resultando em desemprego. “Somos contra qualquer aumento. A CPMF, em particular, só trará benefícios aos bancos, pois punirá o setor produtivo e a sociedade em geral”, declara. Durante o encontro, Hoffmann sugeriu que o governo corte 50% dos cargos comissionados, para que a economia volte a crescer.

28/10/2015

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