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Empresas estão otimistas para 3º trimestre, diz Serasa

22/07/2009

Depois da crise econômica vivida desde o fim do ano passado, os empresários estão agora mais otimistas para os próximos meses. A maioria deles já projeta um faturamento maior ainda para 2009, é o que aponta a Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial, realizada de 15 a 17 de junho com 1.010 empresas de todo o país.

De cada 100 empresas, 67 mudaram suas projeções para este trimestre. Dessas, 71% preveem um faturamento maior para o período de julho a setembro. Apesar do otimismo, a pesquisa mostra que as empresas sentiram os efeitos da crise. A maioria das companhias consultadas (46%) obteve uma receita menor do que a esperada no segundo trimestre. O setor mais prejudicado foi a indústria - 52% das empresas tiveram receita abaixo da projetada.

Mesmo assim, a indústria está mais otimista para este trimestre, embora menos do que o comércio e o setor de serviços. No varejo, 79% das empresas que revisaram suas estimativas projetam um faturamento maior, ante 64% na indústria, segundo a Serasa.

A perspectiva de recuperação nas condições de crédito é a principal razão para essa melhora no clima entre os empresários. Para Carlos Henrique de Almeida, economista da Serasa, a perspectiva de aumento na oferta de crédito deve beneficiar todos os setores, principalmente o varejo, o que justifica o otimismo maior neste setor. Segundo a pesquisa, 73% dos empresários do setor financeiro esperam uma melhora nas condições de crédito para pessoas físicas. "Houve um exagero no pessimismo dos empresários. Eles esperavam que a recuperação da economia começasse no fim do ano, mas já vimos sinais positivos no segundo trimestre."

Se a perspectiva é de melhora na receita das empresas, em relação ao nível de emprego e ao de investimento, é de estabilidade. Segundo a pesquisa, a maioria das empresas não pretende alterar seu quadro de funcionários nem mexer nos investimentos previstos. Para Almeida, esse resultado significa que o tempo de demissões pode ter chegado ao fim, mas a retomada das contratações e dos novos investimentos deve demorar um pouco mais. "O ajuste já foi feito e as empresas vão agora aproveitar sua capacidade ociosa", afirma.

Fonte: FIESC

22/07/2009

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