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Empresários e comerciantes debatem mudanças na rua Koesa

10/09/2014

A rua Koesa enfrenta uma ação demolitória, proposta pelo Ministério Público de Santa Catarina, que alega que as construções do local, antes usadas como residência, foram adaptadas para o comércio. E para que os comércios sejam mantidos, a prefeitura levantou uma proposta de humanização da via, apresentada aos moradores, empresários e comerciantes, na quarta-feira (03/09), em audiência pública.

Durante a reunião, a arquiteta Ana Paula Lemos Souza apresentou o estudo e mostrou que não há viabilidade técnica para manter as vagas de estacionamento do local, pensando em um projeto que privilegie as pessoas e atenda as legislações sobre mobilidade e acessibilidade.

Segundo a secretária de Segurança, Defesa Social e Trânsito, Andréa Pacheco, o estudo, de modo geral, foi bem aceito na reunião. A grande preocupação por parte dos comerciantes são as 93 vagas de estacionamento. “Temos dois grandes problemas em São José: as ocupações irregulares do comércio e a acessibilidade. Eu entendo essa preocupação dos empresários e acredito que a Zona Azul vai ajudar, mas precisamos proporcionar acessibilidade a todos. É fato que as vagas de estacionamento serão reduzidas”, afirma.

O empresário Eduardo Kretzer participou da reunião e relatou sua preocupação com as vagas de estacionamento. Segundo ele, chegam muitos caminhões para descarregar carnes no açougue Casa de Carnes Kretzer. Além disso, no dia do teste os clientes reclamaram por não poder estacionar próximo ao estabelecimento. “Os empresários que atuam na rua pediram que fosse estudada uma alternativa para o estacionamento. Quando foi feita a mudança, as outras ruas próximas ficaram lotadas. Não sou contra a revitalização, mas não posso abrir mão das vagas para estacionar”, afirma.

O próximo passo será notificar todos os comerciantes da rua Koesa, para que cada um aponte as necessidades dos seus estabelecimentos. Depois, será marcada uma nova audiência pública para discutir novamente e adequar o que for necessário. Para ser efetivado, o projeto final precisa ser apreciado pela Câmara Municipal. A intenção da secretária é incluir a proposta no orçamento de 2015.

10/09/2014

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