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Embate político na permanência do São Lucas em SJ

22/02/2011

O Presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Tito Alfredo Schmitt, cobra uma solução urgente para o Centro Educacional São Lucas. “Entendo ser um problema político que precisa ser resolvido pelo governador e prefeito da Região Metropolitana de Florianópolis”, declara.

O Centro Educacional São Lucas, que abrigava jovens infratores, foi interditado em dezembro do ano passado, pela juíza Ana Cristina Borba Alves, da Vara da infância e Juventude de São José, em condições desumanas e por denúncias de maus tratos aos adolescentes. Em janeiro, durante uma visita ao centro educacional, o governador Raimundo Colombo anunciou que o São Lucas iria para Biguaçu em uma área menos habitada.

Porém, na última quinta-feira (17/02), o governador catarinense afirmou que o São Lucas ficaria em São José. O anúncio foi feito durante um encontro com o presidente da câmara de São José, Neri Amaral e outros vereadores do município. Colombo alegou que a estrutura atual seria derrubada e uma nova seria construída no mesmo local. O depoimento do governador gerou polêmica com o prefeito de São José, Djalma Berger, que rebateu as afirmações alegando que não será liberada autorização para obra de ampliação ou reforma no local.

Para o Presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Tito Alfredo Schmitt, deveria haver uma contrapartida para se manter o centro educacional em São José. “Para abrigarmos esses jovens infratores é importante que o município seja compensado de alguma forma pelo governo do Estado. Afinal, São Pedro de Alcântara que é uma cidade tranquila ficou com a imagem comprometida pela penitenciária instalada no município em 2001. Por isso é importante a política compensatória, em que a população seja beneficiada”, analisa.

O Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo já aprovou a construção do novo centro e aguarda apenas uma definição de onde serão aplicados os R$ 12 milhões para ampliação e reforma do São Lucas.

22/02/2011

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