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Em mês de aniversário, relembre a história da AEMFLO e CDL São José

06/06/2017

Junho é um mês especial para a AEMFLO e a CDL São José. É que as entidades completam mais um ano atuando em prol da classe empresarial e defendendo os interesses da comunidade em geral. E a festa para comemorar os 33 anos da AEMFLO e 18 anos da CDL São José promete ser bem animada. A São Feijão está repleta de atrações!

 

Ao longo desses anos, a AEMFLO e CDL São José tiveram inúmeras conquistas, resultado de muito trabalho e planejamento. Hoje, as entidades contam com mais de quatro mil empresas associadas. Estão entre as maiores associações do país e possuem a certificação internacional 9001, que atesta o padrão de qualidade na gestão e atendimento aos empresários associados. E tudo isso vem sendo construído desde 1984, com a força do associativismo de São José!

 

E para relembrar essa história, o presidente da AEMFLO e CDL São José, Marcos Souza, bateu um papo com um dos fundadores das entidades, o empresário Conrado Coelho Costa Filho. Vamos relembrar:

 

Presidente Marcos Souza: Quais foram os motivos que levaram os empresários há mais de 30 anos se unirem para fundar o que nós chamamos hoje de AEMFLO?

 

Conrado Coelho Costa Filho: Isso aconteceu lá no Distrito Industrial de São José, chamava-se Área Industrial. Tudo era muito incipiente, bem difícil. O Derbi Bordin, da CCA, procurou o Décio, da Metalúrgica Décio Giacomelli e os dois começaram a reunir empresários para resolver graves problemas, como não ter terminal de ônibus, as valas não fluírem a água e por aí vai…

 

Souza: O que sozinho era muito complicado de fazer…

 

Costa Filho: É... tinha que fazer alguma coisa. E nesse tipo de reunião, com os empresários, começou a surgir a ideia de criar uma associação. Mas o que deu uma dimensão maior da associação foi quando o pessoal da CDL de Florianópolis marcou uma audiência com o DNR, porque a DVA Veículos gostaria de colocar um semáforo na BR-101. Na reunião se decidiu que não podia colocar semáforo, porque ali seria duplicado, teria uma via de contorno etc. Os empresários identificaram que havia uma carência de uma associação ou representação ao longo da BR-101.

 

Souza: Entenderam que fazer aquilo sozinho seria muito complicado, precisava do associativismo.

 

Costa Filho: Precisava do associativismo.

 

Souza: E o associativismo nasceu ali, através das bandeiras, através das necessidades…

 

Costa Filho: Aí ampliou-se aquela entidade, aquela incipiente que tinha no Distrito Industrial para a Associação Empresarial da Região Metropolitana de Florianópolis. E a primeira ideia era concentrar Palhoça, São José e Biguaçu, mas aí pensamos: porque não todos os municípios que estão em volta de São José?

 

Souza: E depois surgiram as necessidades de serviços ou as oportunidades para inserir serviços nesse contexto…

 

Costa Filho: Mas antes de aparecerem os serviços, ainda nesse nicho, que não tinha sede… apenas nos reuníamos. Nos reuníamos lá na Intelbras, na RF Caminhões, na Casas da Água, na DVA Veículos… todo lugar a gente fazia reunião.

 

Souza: Itinerante.

 

Costa Filho: Itinerante. E surgiram exatamente as bandeiras, a primeira delas foi: BR-101 Uma Questão de Vida. A gente percebeu que a BR-101 era a vida das nossas empresas. E foi a primeira campanha, a primeira bandeira forte. Era outdoor, páginas inteiras de jornais que a gente conseguia. Me lembro perfeitamente que o Dimas Automóveis tinha um encarte, uma página inteira no jornal aos domingos e simplesmente cedeu metade da página para que a gente fizesse o encarte do assunto.

 

Souza: Conrado, como a questão dos serviços entrou neste contexto todo do associativismo? Foi como oportunidade? Necessidade?

 

Costa Filho: As duas coisas aconteceram. Nós tínhamos uma ação política relativamente estabelecida, ou seja, a AEMFLO já era conhecida. A AEMFLO já estava se propagando para todo o Estado, se filiando à Facisc, participando das reuniões. Durante a segunda presidência, resolveu-se ter uma sede e oferecer prestação de serviços. Para você ter uma ideia, uma das primeiras prestações de serviços foi uma máquina de xerox aqui em Barreiros, porque não havia esse serviço e nessa época. Várias coisas foram criadas, mas essa foi uma das que me chamou atenção. Até hoje a AEMFLO é uma líder em serviços. E o que a comunidade e os empresários poderem fazer, a AEMFLO não faz. Logo em seguida, apareceu uma microempresa fazendo cópias e a AEMFLO extinguiu o serviço…

 

Souza: Para não concorrer no mercado…

 

Costa Filho: Claro, não é esse o objetivo. E isso vale pra hoje também. Quanto mais as empresas estiverem filiadas à uma associação, um sindicato e participando ativamente, mais fácil é resolver os problemas e mais fácil fica, em uma forma hierárquica, de pleitear o que acontece tanto na Câmara Municipal, na Assembleia Legislativa ou mesmo lá em cima, no Congresso Nacional.

 
 

06/06/2017

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