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Eletrônicos e bebidas quentes encarecem o Natal 2015

09/09/2015

O fim de 2015 será ainda mais difícil para os empresários e os consumidores. A ceia e os presentes de Natal sairão mais caros este ano, já que governo anunciou uma série de medidas para sair do vermelho em 2016, que vão refletir no bolso dos brasileiros. Duas delas afetarão a data mais esperada do ano para o comércio, a partir de 1º de dezembro.

Quem planejava presentear familiares e amigos com produtos eletrônicos, deve rever o orçamento. O governo vai voltar a cobrar as alíquotas de PIS (Programa de Integração Social)/Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) e Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) sobre computadores, tablets, smartphones, notebooks, modens e roteadores. Segundo a Receita Federal, as empresas optantes pelo regime de lucro presumido passarão a recolher 3,65% em PIS e Cofins e os negócios optantes pelo sistema de lucro real 9,65%. O governo prevê arrecadar R$ 6,7 bilhões com essa medida.

Além disso, as bebidas preferidas dos brasileiros para as festas de fim de ano, como espumantes, uísques, vodcas, vinhos e cachaças, terão a alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) fixa, que variam de 10% a 30%. Os vinhos importados no valor até US$ 70, por exemplo, que antes tinham tributação limitada a R$ 0,73, vão pagar 10% sobre o valor total. Os uísques importados, em que o tributo variava de R$ 9,83 a R$ 17,39 nos rótulos mais caros, agora pagam 30% do valor. Com essa alteração, espera-se arrecadar R$ 1 bilhão.

O conselheiro da AEMFLO e CDL-SJ e proprietário da Le Boss Empório de Cestas e Presentes, Paulo César Cabral Bossle, é um dos empresários que contabilizará os prejuízos que estão por vir. “Infelizmente, a classe empresarial terá que repassar os aumentos aos clientes e isso ocasionará queda no movimento das lojas, nas vendas e na produção das indústrias”, diz ele, lamentando que o aumento de impostos ocorra no Natal, a data mais esperada pelos lojistas, após um ano difícil para todos os segmentos.

Com informações da Agência Brasil

09/09/2015

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