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Dinheiro caro no Brasil inibe a economia

14/04/2009

IPEA confirma que o país tem custo elevado
Estudo comparativo publicado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada do país (IPEA), segundo o qual o custo do dinheiro, no Brasil, é 10 vezes maior do que na Europa, é mais uma prova dos obstáculos à competitividade brasileira frente ao resto do mundo. 

Esse custo é elevado em função dos gastos públicos, da carga tributária e da alta margem de lucro dos bancos.

Segundo os dados levantados pelo IPEA, o HSBC, neste início de abril, cobra 6,6% de juro real para empréstimos pessoais anuais no Reino Unido e 63,42% no Brasil. O Santander cobra 3,8% na Espanha e 15,58% no Brasil. E o Banco do Brasil pratica taxa de 19,46% ao ano.

A redução de juros no país, além de menos gastos públicos, impostos e margem dos bancos, requer maior participação por parte da população, buscando taxas menores e evitando serviços financeiros caros, especialmente cheque especial e empréstimos diretos com custos elevados. Para isso, muitas vezes é preciso trocar de instituição.

Fonte: Diário Catarinense

14/04/2009

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