IPEA confirma que o país tem custo elevado
Estudo comparativo publicado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada do país (IPEA), segundo o qual o custo do dinheiro, no Brasil, é 10 vezes maior do que na Europa, é mais uma prova dos obstáculos à competitividade brasileira frente ao resto do mundo.
Esse custo é elevado em função dos gastos públicos, da carga tributária e da alta margem de lucro dos bancos.
Segundo os dados levantados pelo IPEA, o HSBC, neste início de abril, cobra 6,6% de juro real para empréstimos pessoais anuais no Reino Unido e 63,42% no Brasil. O Santander cobra 3,8% na Espanha e 15,58% no Brasil. E o Banco do Brasil pratica taxa de 19,46% ao ano.
A redução de juros no país, além de menos gastos públicos, impostos e margem dos bancos, requer maior participação por parte da população, buscando taxas menores e evitando serviços financeiros caros, especialmente cheque especial e empréstimos diretos com custos elevados. Para isso, muitas vezes é preciso trocar de instituição.
Fonte: Diário Catarinense